Monitoramento e Responsabilidade Técnica das estações de tratamento de Água potável em Condomínios e Residências

Antes restritas a edificações localizadas em áreas remotas, as ETEs – Estações de Tratamento de Esgoto – ganham espaço, sendo instaladas até mesmo em prédios residenciais e comerciais nos grandes urbanos. A razão é simples: com o aumento no custo da água potável e as exigências ambientais, a água gerada pelo tratamento é reutilizada em funções como irrigação de jardins e descarga de vaso sanitário. Elas são utilizadas como alternativas para tratamento e destinação dos efluentes gerados em empreendimentos diversos. Entretanto, a construção e operação dos equipamentos devem acontecer observando a legislação ambiental.


Para assegurar a qualidade da água ao longo do tempo, visando o atendimento dos padrões de potabilidade da Portaria nº 2914/2011, é necessário um responsável técnico que irá focar nas soluções de tratamento e no monitoramento da qualidade da água. Este profissional deve buscar sempre tecnologias robustas, de elevada simplicidade operacional e segurança ocupacional. Uma ETE em funcionamento deve receber, periodicamente, uma inspeção geral, que inclui as medições referentes ao seu desempenho, tais como nível de PH, OD (Oxigênio Dissolvido), sólidos sedimentáveis, turbidez, cloro residual e temperatura. A parte operacional do sistema também deve ser acompanhada, com vistas a manter a eficiência do equipamento. O licenciamento ambiental é um ato administrativo de suma importância, pois permite ao órgão ambiental competente estabelecer as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas, para localizar, instalar, ampliar e operar as Estações, que são consideradas atividades efetiva e/ou potencialmente poluidoras do meio ambiente.

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